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COREIA DO SUL E EUA VIOLAM ACORDO SOBRE EXERCÍCIOS MILITARES

Atualizado: 14 de nov. de 2018



De acordo com a mídia norte-coreana nessa segunda-feira (12), a Coreia do Sul violou um acordo recente que tem o intuito de reduzir as tensões ao retomar exercícios militares de pequena escala com os Estados Unidos. Cerca de 500 fuzileiros navais americanos e sul coreanos iniciaram, na semana passada, simulações que estavam entre exercícios conjuntos suspensos por tempo indeterminado em junho para que Seul e Washington se dedicassem a uma aproximação de paz com a Coreia do Norte.


O Programa de Intercâmbio da Marinha Coreana (KMEP) violou um acordo do dia 19 de setembro assinado por Seul e Pyongyang que pedia a suspensão de “todos os atos hostis”, disse o Rodong Sinmun, jornal oficial do partido norte-coreano que completou: “Os exercícios conjuntos de duração de duas semanas vão diretamente contra o acordo militar intercoreano, que prometia eliminar ameaças práticas de guerra e relações fundamentalmente hostis da península coreana.”


Um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul rejeitou nesta segunda-feira a crítica da Coreia do Norte, alegando se tratar de exercícios de defesa envolvendo números que não chegam ao tamanho de um batalhão.


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, e o presidente norte-americano, Donald Trump, prometeram trabalhar pelo fim de armas nucleares durante a cúpula histórica que realizaram em junho em Singapura, onde o presidente dos Estados Unidos afirmou encerrar as táticas militares conjunta entre seu país e Seul.


Entretanto, o acordo não obtinha tantos detalhes, e as negociações evoluíram pouco.

Na última semana, a Coreia do Norte cancelou um encontro planejado com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo em Nova York alegando que “não estava pronta”, disse a embaixadora dos EUA, Nikki Haleu, para a Organização das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira. A mídia norte coreana mencionou a reunião cancelada pela primeira vez no sábado, quando o site Chosun Sinbo noticiou que as conversas ainda podem ser produtivas para ambos os lados, mas repetiu os alertas de que o país pode retomar o desenvolvimento de armas nucleares se Washington não fizer mais concessões.


Os maiores jogos de guerra para prontidão de combate já realizados dentro e nos arredores do Japão ocorreram na última semana, com porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano USS Ronald Reagan se unindo a destróieres japoneses e navio de guerra canadense no litoral do Japão, outro elemento central nos esforços para pressionar Pyongyang.



Matéria por: Fernanda de Sousa.

Não retirar sem os devidos créditos.


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