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Coreia do Sul pede que EUA faça esforços pacíficos para desnuclearização



O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, pediu aos Estados Unidos para usarem a aproximação atual com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) com a finalidade de acelerar a desnuclearização da Península Coreana por meios pacíficos.


Moon alertou em um discurso que esta é a primeira vez em 65 anos, desde o final da Guerra da Coreia em 1953, que surge uma oportunidade para que os governos das duas Coreias se sentem à mesa a fim de realizar esse objetivo e alcançar a paz duradoura, o presidente ainda completou: “É possível que isso nunca se repita. (...) O que quer que venha a acontecer, essa oportunidade deve ser aproveitada e a questão nuclear resolvida pacificamente.”


A Coreia do Sul prometeu dar o apoio necessário a fim de garantir o sucesso da segunda reunião de cúpula entre o líder da RPDC, Kim Jong-Un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciada para o final de fevereiro.


“Embora neste momento não possamos saber o resultado, uma coisa é certa: as condições políticas internacionais em torno da Península Coreana estão mudando rapidamente”, acrescentou Moon. Nesse sentido, ele pediu apoio e a unificação de todas as forças políticas da Coreia do Sul na defesa dessa causa.


Na sexta-feira, 18 de janeiro, a Casa Branca anunciou a reunião de Kim e Trump e prometeu revelar o local e a data exata depois. Até agora rumores de que a cidade vietnamita de Danang ou alguma cidade da Tailândia podem sediar esse evento que, segundo a Casa Branca, será mais "específico e prático".


Em 12 de junho de 2018, foi realizada a primeira reunião de cúpula entre EUA e Coreia do Norte em quase 70 anos em Singapura que acolheu esses diálogos capturando a atenção mundial já que ambos os líderes políticos entraram em consenso de trabalhar para normalizar as relações mútuas e avançar para a desnuclearização da Península Coreana. Desde então, a Coreia do Norte mostrou alguns avanços sobre esses objetivos, mas os Estados Unidos continuam se apegando às sanções e pressões até o final de um processo que o próprio Donald Trump reconheceu que seria longo.



Matéria por: Fernanda de Sousa

Não retirar sem os devidos créditos.

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