De acordo com as estatísticas levantadas pela própria Coreia, há um crescimento considerável de cristão (dentre eles o catolicismo) atingindo uma somatória de 40,8% da população. Contudo, em sua maioria, a Coreia é predominantemente um país ateu, possuindo 46,5% sem ter uma religião definida.
As estatísticas possuem uma certa ambiguidade, não tendo uma separação dentro do gráfico entre as religiões budistas e confucionistas. Como assim? Ambas as religiões são vistas como hereditárias, onde mesmo um indivíduo não se identificando diretamente com tal religião, é normal ver coreanos indo em rituais e templos rezar a Buda ou consultar o Xamã com suas famílias.
Budismo e Confucionismo:
A Coreia possui contato histórico direto milenar com a China, aderindo algumas características da mesma, e uma delas foram as duas religiões citadas, que se tornaram influência nos períodos dinásticos Shiila (668-935) e Koryo (918-1392).
Essas religiões são mais presentes ao Leste do país, onde possuem escolas budistas. O budismo é a única religião que possui um feriado no calendário lunar (entre os dois existente); o chamado Seokka-Tanshin-Il. O nascimento de Buda (oitavo dia do quarto mês lunar – Maio).
Cristianismo:
Ao contrário do Budismo e Confucionismo, tanto o Protestantismo como o Catolicismo são derivados de religiões europeias. Ambos possuem um elevado crescimento desde sua último levantamento (2005), adquirindo fiéis de todas as classes, idades e regiões.
Porém, em meados do século XVII, após a primeira peregrinação missionária, houve uma forte represália da comunidade cristã coreana, onde muitas foram executadas em uma severa perseguição anticatólica. Já no final do século XIX, outros missionários adentraram na Coreia, sendo bem sucedida a missão e convertendo diversos coreanos, fundaram Igrejas e escolas católicas.
Essas são umas das religiões mais predominantes, claro que existem diversas outras como o xamanismo, contudo possuem um número pequeno em comparação com os já citados aqui.
Matéria por: Bia
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